MELHORAMENTO GENÉTICO DO GADO: POR QUE FAZÊ-LO?


O Brasil é um dos maiores produtores de leite do mundo e, entretanto, esta produção podia ser bem maior do que é caso houvesse maior atenção quanto à genética dos seus rebanhos, sua nutrição, sanidade e bem estar. Tudo isto, é claro, passa por uma gestão mais eficiente do chamado “negócio rural”. Esta melhor gestão, contudo, esbarra muitas vezes nos custos que o produtor tem na sua escala de produção ou ainda com a altíssima carga tributária do nosso país ou a sua logística deficitária – a exemplo das não cuidadas estradas ou de políticas que afetam negativamente o setor.

Todavia, em que pese estes empecilhos, o criativo produtor brasileiro vem conseguindo aumentar a produção leiteira, mesmo que os preços do produto estejam baixos. Isto, não há dúvidas, é resultado direto do abandono por parte dele de primitivas formas de gestão para outras, mais modernas e eficientes. E isto implica em dizer que está havendo a adoção de práticas que melhoram não só a qualidade, mas também a produtividade dos rebanhos nacionais. E dentre essas práticas há a do melhoramento genético.

O objetivo do melhoramento genético é modificar a proporção de certos genes para maximizar a produção de leite. Por si só isto não é suficiente para haver um resultado satisfatório. Mas quando essa ação é aliada a características próprias do clima e a uma política de alimentação e manejo que sejam adequadas aos animais, o melhoramento genético se torna uma excepcional ferramenta para agregar valor ao leite, melhorando a sua qualidade, e, ainda por cima, aumentando significativamente a sua produção. Ao tomar a decisão por um melhoramento genético de seu rebanho, portanto, o produtor está escolhendo como vai ser as próximas gerações de seu gado e, a partir disso, construindo as condições para haver retorno financeiro progressivo para o seu negócio.

Daí porque a Roriz da Rocha Agropecuária adotou uma política de investir em animais e embriões dotados de uma genética superior, selecionando-os, criando-os e comercializando-os. Fez isso como forma de contribuir para o melhoramento da qualidade do seu próprio gado e do nacional. O gado nas fazendas da Roriz da Rocha Agropecuária é o girolando. Esta raça é oriunda do cruzamento do Holandês com o Gir e atualmente é a que mais cresce no Brasil, sendo responsável por 80% da produção leiteira do país. Seu sucesso é devido a sua flexibilidade de graus sanguíneos, o que a torna adaptável a todos os ambientes nacionais, além de as suas características rústicas e longevas serem igualmente atraentes e vantajosas para o produtor rural.

Segundo o superintendente técnico da Associação Brasileira de Criadores de Girolando, Leandro Paiva, “não há como negar que o girolando é o gado ideal para o clima tropical. São animais que se adaptam facilmente às adversidades que temos em meio aos diversos sistemas de produção de leite no país, principalmente no semiárido, que sofre muito com a escassez de chuva. Por serem animais de fácil adaptabilidade, conseguem produzir leite em uma excelente escala comercial e a baixo custo” – disse.   



                   Investir em genética traz retornos em qualidade e produtividade. Imagem/créditos: want.com 

Particularmente, o gado girolando nas Fazendas da Roriz da Rocha Agropecuária se destaca nacionalmente não só no que se refere à produção leiteira, mas também no tocante à aptidão materna. Parte dele, aliás, é oriundo do tradicional plantel da Agropecuária Palma, um dos pilares das raças Gir e Girolando no Brasil. Não fosse isso suficiente, o gado da Girolando Roriz da Rocha é de genética aberta ou fechada, com reprodutores TOP das principais centrais brasileiras, o que lhe confere uma genealogia impressionante.  

A GIROLANDO RORIZ DA ROCHA TEM EM SEU PLANTEL (LINHA ALTA)

  • 11% de vacas Sansão;
  • 9% de matizes de vacas Regancrest (3% B. Brendal e 6% RBK Die-Hard-ET);
  • 3% de vacas Sanchez;
  • 3% de vacas Paramount;
  • 5% de vacas Mischief;
  • E também vacas Nobre da Cal, Benfeitor, Czar, Oton, entre outras.

NA LINHA BAIXA

  • Imperador Botom em vacas Moringview, Rengancrest RBK e Sanches;
  • Teatro da Silvana em vacas Paramount e Sansão;
  • Tango Form em vacas Moringview e Rengancrest RBK;
  • Gen-Mark Stmatic Sanches em vacas Sansão;
  • Lion Imperio Itauna em vacas Moringview e Rengancrest RBK;
  • Regancrest RBK Die-Hard-ET em vacas Sansão.

      

 

 

   

 

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